Leica IIIf Red Dial - 1952

A principal diferença técnica entre a versão Red Dial e os modelos anteriores (como a Black Dial) está na sincronização do flash, que foi aprimorada para melhor compatibilidade com flashes eletrônicos modernos da década de 1950. Essa versão incorporava um seletor de atraso de sincronismo e ajuste mais preciso do tempo de disparo do flash, tornando-a mais versátil para uso em estúdio e fotografia com flash de preenchimento. Internamente, a câmera também passou por ajustes de precisão, tornando o mecanismo mais confiável e suave em comparação com suas predecessoras.

O visor telemétrico é como sempre separado do visor de enquadramento, o que requer certa prática do fotógrafo, mas oferece uma experiência de foco muito precisa, característica da engenharia ótica da Leica.

Mesmo com o surgimento da série Leica M em 1954 - que introduziu um visor combinado e encaixe de baioneta — a IIIf Red Dial permaneceu em produção por mais alguns anos, sendo uma das últimas representações do design clássico de câmeras de rosca da Leica. Hoje, é altamente valorizada por colecionadores e entusiastas da fotografia analógica, tanto por sua precisão mecânica quanto por sua beleza atemporal. Tipicamente combinada com lentes como a Elmar 50mm f/3.5 ou a Summitar 50mm f/2, a Leica IIIf é uma verdadeira joia da era de ouro da fotografia mecânica.

Os outros modelos que compartilham a mesma mecânica eram:

Leica If - uma câmera de baixo custo sem o telêmetro (Range Finder)

Leica IIf - Igual à IIIf mas em o self timer.